domingo, 20 de setembro de 2009

GRUPO TRAMPOLIM E CASA DA CULTURA



































Carlos Poeta, Gilvan,Edilce Brito e Camelo em visita à CASA DA CULTURA. O lugar abriga o acervo de gerações dos artesãos do município de Boca da Mata. A casa possui 10 salas temáticas, com os animais esculpidos na madeira, que foram organizados pela museóloga da UFAL, Profª Drª Carmem Lúcia Dantas. Podemos citar como destaque, os trabalhos de escultura em madeira produzidos pela tradicional família do senhor Manoel da Marinheira, por ser ele e seus descendentes os únicos na região à produzirem peças únicas e com tamanha perfeição. Nas palavras de Paula Yone Stroh, socióloga e professora pesquisadora em Cultura e do PRODEMA_UFAL, acerca das obras plásticas da arte popular alagoana:


"...Um relicário de um mundo silenciado. Na simplicidade da existência, comumente anônima de seus sujeitos, insinua-se como um convite para o descobrimento da força artística que subjaz no universo popular nordestino. Com efeito, uma força cultural criadora, que aguarda ainda aceder às incontroláveis condições de vida humana e social, que possibilitem a expansão de sua existência e a sua transmissão e renovação intergeracional."


O local é mantido por um colecionador particular e está aberto à visitação dos munícipes, turistas e pesquisadores.

GRUPO TRAMPOLIM APRESENTA - Profª EDILCE BRITO MONTEIRO

Aceitando o convite do Educador Gilvan, as crianças, adolescentes e jovens do grupo trampolim, receberam à visita da atleta e Profª Edilce , que demonstrou para todos sua técnica exemplar, alegria de ser e história de vida:
" Sou ginasta desde os 08 anos e ainda atuante! Fui vice-campeã do torneio nacional de ginástica Artística em 2007 em Goiânia! Fiz parte da seleção brasileira na IX World Gymnaestrada( Festival Mundial de Ginástica) em Amsterdam 1991! Fui várias vezes campeã pernambucana e bicampeã nordestina(norte nordeste) de Ginástica Artística em 1993 e 94! Sou formada pela UPE em Licenciatura Plena em Educação Física e especializada em Ed Física escolar na mesma universidade! Atualmente sou técnica de Ginástica Artística e Professora de Educação Física em Recife e responsável pela Ginástica Artística e aulas de acrobacias aéreas em tecido no Clube Alemão de Pernambuco! "

GRUPO TRAMPOLIM APRESENTA - CAMELO CAPOEIRA









Camelo Capoeira, amigo do educador Gilvan Ciríaco e amigo de infância de Wellington Lima (Cirque du Soleil), depois de uma visita à sede do projeto em Alagoas, está iniciando a metodologia e intervenção educativa do PROJETO TRAMPOLIM - um salto para a vida, com as crianças e amigos da comunidade que mora em Recife - PE. Os encontros do grupo estão acontecendo em um espaço cedido pelos membros do grupo de capoeira - AXÉ LIBERDADE.



Viver em um estado laico e de outra democracia social, onde todos tenham o direito à liberdade.

CÍRCULOS de CONSTRUÇÃO e MOBILIZAÇÃO.





Oralidade:



A manutenção da oralidade em algumas religiões afro-brasileiras é fundamental. Mesmo fazendo uso da escrita ela não poderá ser abandonada, uma vez que o Axé também é transmitido através da palavra, do hálito e da saliva, portanto o silêncio das religiões afro-brasileiras é também imprescindível, a palavra tem força dinâmica, dependendo do momento que for pronunciada a palavra pode ter a força sagrada ampliada de mobilização. AXÉ - àse yorubá. Energia, poder, força da natureza.




(fonte: Axé - àse yorubá. escritos do Nucleo de Estudos Afro Brasileiros - UFAL)





GRUPO TRAMPOLIM E RECIFE - AMIGOS


O GRUPO TRAMPOLIM ganha mais dois importantes e significativos multiplicadores da iniciativa, em Pernambuco:
Educador Camelo Capoeira e a Profª Edilce Brito Monteiro.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

LA PIETÁ - E A VISÃO DE OUTRO ARTISTA PLASTICO

A Pietà (em português Piedade) de Michelangelo é talvez a Pietá mais conhecida e uma das mais famosas esculturas feitas pelo artista. Representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A fita que atravessa o peito da Virgem Maria traz a assinatura do autor, única que se conhece: MICHAEL ANGELUS. BONAROTUS. FLORENT. FACIEBA(T), ou seja, «Miguel Angelo Buonarotus de Florença fez.

Juntando capacidades criadoras geniais a uma técnica perfeita, o artista toscano criou então a sua mais acabada e famosa escultura: a Pietá. O tema vem da Europa do Norte, a dor de Maria sobre o corpo morto do filho, mas Michelangelo abandonou o realismo cruel típico do gênero em favor de uma visão idealizada.
Iniciara-se como artista ainda durante o Quattrocento, em
Florença, onde trabalhou para os Médicis, mas a Pietá foi a sua primeira grande obra escultórica. Trata-se de um trabalho de admirável perfeição, organizado segundo um esquema em forma de pirâmide, um formato muito utilizado pelos pintores e escultores renascentistas.
Nesta obra delicada o artista encontrou a solução ideal para um problema que preocupara os escultores do Primeiro Renascimento: a colocação do Corpo de
Jesus Cristo morto no regaço de Maria. Para isso alterou deliberadamente as proporções: o Cristo é menor que a Virgem, que é para dar a impressão de não esmagar a Mãe e mostrar que é seu Filho, para não “sair” do esquema triangular. A Virgem Maria foi representada muito jovem e com uma nobre resignação: a expressão dolorosa do rosto é idealizada, contrastando com a angústia que tradicionalmente os artistas lhe imprimiam. Torna-se assim evidente a influência do “pathos” dos clássicos gregos. E o autor imaginou a juventude de Maria, objeções que erguem contra ele seus críticos, como sua expressão de sua pureza incorruptível.
O requinte e esmero da modelação e o tratamento da superfície do mármore, polido como um marfim, deram-lhe a reputação de uma das mais belas esculturas de todos os tempos. Importante como o autor conseguiu harmonizar a figura horizontal do Cristo, estendido sobre os joelhos da mãe, como que inserido entre suas amplas vestes, com a figura « vertical» de Maria.
Michelangelo tinha 23 anos. Em função da pouca idade, muitos não acreditaram que fosse o autor. Assim, por isso teria inscrito o nome na faixa que atravessa o peito de Maria.

NÃO DISSE QUE VOAVA????

Dessa vez de GOL, né Gilvan?
(Gilvan e Frankinho rumo à Brasília, para participarem do curso POLITICAS DE JUVENTUDE PARA O DESENVOLVIMENTO, da Fundação João Mangabeira. Esse chapéu "estranho" - tipo medusa- foi doado para o Grupo, por Wellington Lima, do Cirque du Soleil)

ANJOS VOAM... MESMO OS DE ASAS QUEBRADAS

















CATEDRAL DE BRASÍLIA - Metropolitana Nossa Senhora Aparecida , mais conhecida como Catedral de Brasília, é a catedral metropolitana da cidade de Brasília, capital do Brasil.
Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sua pedra fundamental foi lançada em 12 de setembro de 1958. Teve sua estrutura pronta em 1960.

Em 31 de maio de 1970 foi inaugurada de fato, já nesta data com os vidros externos transparentes. Na praça de acesso ao templo, encontram-se quatro esculturas em bronze com três metros de altura, representando os evangelistas ; as esculturas foram realizadas com o auxílio do escultor Dante Croce, em 1968.
No interior da nave, estão as esculturas de três anjos, suspensos por cabos de aço.


DIABOLO























Diabolo é um brinquedo antigo originario da China, muito famoso em todo o mundo, a evolução do ioiô chinês. Ele é composto por duas semi-esferas unidas invertidas que devem ser movimentadas e equilibradas por um cordão acionado por duas baquetas. Com o diabolo, um jogador experiente consegue fazer centenas de manobras.
O jogo consiste em fazer girar esse objeto sobre si mesmo impulsionando-o com a corda amarrada a dois bastões de madeira. O lado do movimento depende da mão dominante, direita ou esquerda.
Os maiores e mais pesados tendem a ficar mais tempo girando e os mais leves podem ser arremessados mais alto e girar mais rápido.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabolo - categoria brinquedos)



TRAMPOLIM e O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO - CONHECENDO OUTRAS CULTURAS DA JUVENTUDE


Estátua de caranguejo na frente do Ginásio Pernambucano. Recife-PE.
Crab statue in front of Pernambucano High-School. Recife, Pernambuco, Brazil.
* História *
Em 1825, logo após a Confederação do Equador, foi criado, por decreto do presidente provincial José Carlos Mayrink, com o nome de Liceu Provincial de Pernambuco, funcionando nas dependências do Convento do Carmo.
Em 1844 foi transferido para a rua Gervásio Pires, para logo depois instalar-se no prédio da Alfândega e, em seguida, para um prédio no mesmo bairro, onde funcionava a Companhia dos Operários Engajados.
Em 1846 foi para a casa de sessões do júri e, pouco tempo depois, para a rua da Praia, mudando-se logo a seguir para a rua do Hospício, onde ficou até 1850.
Em 14 de maio de 1855 mudou de nome, para Ginásio Pernambucano.
Em 9 de dezembro de 1859 recebeu a visita do Imperador Pedro II, que veio ver a construção de seu novo prédio, na Rua da Aurora, cuja pedra fundamental fora posta em 15 de agosto de 1855, um projeto de José Mamede Alves Ferreira.
Em 1 de dezembro de 1866 instalou-se em suas novas dependências.Em 1893, no governo de Alexandre José Barbosa Lima, recebeu o nome de Instituto Benjamin Constant, porém voltou rapidamente à antiga denominação.
Em 1942 mudou novamente a denominação para Colégio Pernambucano e, logo a seguir, para Colégio Estadual de Pernambuco.
Por decreto do governador Eraldo Gueiros Leite, de 31 de dezembro de 1974, volta à antiga denominação de Ginásio Pernambucano.
Por suas salas de aula passaram personagens importantes de Pernambuco, quer na condição de alunos, quer na de professores.
* Alunos Famosos*
Entre muitos, destacam-se, Abdias Moura - sociólogo, jornalista e escritor; Ariano Suassuna - escritor e dramaturgo; Celso Furtado - economista; Clarice Lispector - escritora; Epitácio Pessoa - político.
* Caranguejo- Uça *
Imortalizado na voz de Gilberto Gil, o Caranguejo-Uçá não poderá mais ser capturado, indiscriminadamente, em solo pernambucano. O Ucides Cordatus (nome científico) é um dos principais símbolos do Nordeste e essencial para o ecossistema litorâneo. A catação irrestrita do animal implica em desequilíbrio para o meio ambiente e, por esta razão, está sendo proibida por meio do Projeto de Lei nº 1022/09.
* DO MANGUE AO MANGUEBEAT *
“Emergência! Um choque rápido ou o Recife morre de infarto!”
Em 26 de novembro de 1990, o Jornal de Commercio de Pernambuco divulgava uma pesquisa feita pelo Institut Population Crisis Commitee de Washington em que Recife aparecia como a “quarta pior cidade do mundo para se viver”.
Enquanto isso, um grupo JOVENS amigos se perguntava “(...)o que fazer para não afundar na depressão crônica que paralisa os cidadãos? Como devolver o ânimo, deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade?”
A resposta estava nos manguezais da cidade de Recife:
“Simples! Basta injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife. Essa injeção de energia seria dada por um (...) “circuito energético”, capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop.”
Foi assim que Fred Zero Quatro, da banda mundo livre s.a., relatou a articulação de um dos movimentos culturais mais importantes do Brasil nos últimos anos: o Movimento Manguebeat. Esses são trechos de “Caranguejos com Cérebro”, o “Primeiro Manifesto” desse movimento.
Tudo começou entre festas e mesas de bar, e se chamava Cena Mangue.
Nas palavras de Renato L, o”ministro da informação” dessa cena:
“Eu estava no Cantinho das Graças, um bar sem qualquer atrativo freqüentado pela galera. Na mesa acho que bebiam Mabuse, Fred, Vinicius Enter e outros. De repente, Chico apareceu e sem nem sentar foi anunciando “olha fiz uma jam session com o pessoal do Lamento Negro e mesclei uma batida disso com uma batida daquilo e um baixo assim...vou chamar esse groove de Mangue! Na hora, ficamos sem saber o que era mais interessante, o som ou a palavra usada para sintetiza-lo. Aquele era o rótulo! Como todo mundo tinha um sonho em mente e um esboço de trabalho em conjunto havia se delineado em algumas festas, a tentação de ampliar o conceito surgiu de imediato.”
O conceito Mangue, então, foi ampliado para a criação de uma Cena, termo inspirado na Cena Punk criada por Malcom Maclaren.
Tendo se iniciado em torno das bandas mundo livre s.a. e Chico Science & Nação Zumbi, a Cena ultrapassou o campo da música, incorporando outras áreas, como o cinema (com o chamado Árido Movie) e a moda (com coleções como a do estilista Eduardo Ferreira).
Foi em 1992 que Fred Zero Quatro escreveu “Caranguejos com cérebro” que, originalmente, não era um manifesto. Era, sim, um release escrito para uma coletânea que mundo livre s.a. e Chico Science & Nação Zumbi pretendiam lançar conjuntamente. Recebido euforicamente pela mídia local, o release foi o estopim para a transmutação da Cena em Movimento.
A imprensa divulgou o release como manifesto e passou a chamar a Cena de Movimento, acrescentando o adendo bit ao rótulo Mangue, devido à música Manguebit (mundo livre s.a.). Posteriormente, se confundiu a sonoridade de bit com beat, e chegou-se à forma como o Mangue ficou conhecido internacionalmente: Movimento Manguebeat.
Inicialmente, os mangueboys rejeitaram o enquadramento como movimento, pois acreditavam que o termo “cena” era mais adequado para designar o ambiente lúdico e diverso que pretendiam criar.
Gradualmente, foram aceitando a denominação de movimento dada pela mídia, em um processo que revela um diálogo entre a mídia e os artistas da Cena.
Hoje se fala em Cena, em Movimento, em Bit, em Mangue, em Beat.
Mas também se pergunta: o Mangue – Beat ainda existe ou se perdeu com a década de 1990? Há bandas novas em Recife que dizem nada ter a ver com o Mangue, e alguns as chamam de off-mangue.
Já há outras que se dizem filiadas àquela Cena criada no início dos 90’s e são vistas como fazendo parte do que se tem chamado de Pós-Mangue. Polêmicas à parte, parece unanimidade que, ainda existindo ou não, Manguebeat se tornou uma referência no cenário cultural brasileiro.
Para mais sobre o Mangue, acesse o blog “Na lama” (http://rejanecalazans.blogspot.com/), que divulga os caminhos e descaminhos da pesquisa “Mangue: a lama, a parabólica e a rede”, que se desdobra em um documentário sobre a Cena.
Lá tem dicas de leitura, clipes, sites, etc. sobre a Cena Mangue que surgiu no início da década de 1990 e seus desdobramentos na Cena de Recife atual.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

GRUPO TRAMPOLIM APRESENTA: AS MENINAS


* por que elas são "frágeis"?
* como as meninas aprendem?
* quando se transformam em mulheres?
As mulheres e meninas devem ter garantido seu acesso e direito à educação. Não devem ser impedidas de frequentar escolas, grupos sociais e universidades.
A participação das mulheres a todos os níveis da sociedade civil e do governo, reforça as democracias e as políticas de gênero. Não podemos (e não devemos) mudá-las, ou moldá-las de acordo com nossa vontade, ou convenções sociais. Elas pertencem a si mesmas, tendo personalidade própria. Já se comprovou em estudos, que as meninas se comportam diferente de meninos. Contatos sociais significam muito para meninas. Quando se conta uma história que trata de sentimentos, elas demostram uma sensibilidade social bastante relevante. Quando jogam ou brincam em grupo, elas tentam a negociar compromissos, respeitando o interesse dos outros, enquanto meninos muitas vezes, disputam, lutando, posições hierárquicas. Meninas emocionalmente seguras, geralmente são admiradas pelos colegas. É muito importante para uma menina "fazer parte", ou não, de um grupo. Sendo assim, vai se tecendo essas relações de afeto e auto-estima, e criando a noção de que um dia se tornarão mulheres, com autonomia e opinião, aprendendo com empenho,inteligência e habilidade a vencerem sozinhas....se assim o quiserem.